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Mato Grosso

Audiência pública nesta terça (13) discute proibição da pesca comercial em MT por cinco anos

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A proposta conhecida como “transporte zero”, pretende estimular a pesca esportiva com previsão de atrair turistas e gerar empregos, além de renovar os estoques pesqueiros.

A Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Recursos Minerais da ALMT, presidida pelo deputado Carlos Avallone (PSDB), realiza nesta terça (13) a partir das 8h30 uma audiência pública para discutir o projeto do Executivo (PL 1363/2023) que proíbe o transporte e a comercialização de pescado em Mato Grosso durante cinco anos. O projeto foi aprovado em primeira votação pela Assembleia Legislativa no último dia 2.

Avallone esclareceu que a proposta será amplamente debatida no Parlamento, com participação dos pescadores e ribeirinhos, para chegar a um consenso sobre o texto da proposta governamental. O deputado antecipou que deve apresentar emendas para que os pescadores não sejam prejudicados. A ideia é oferecer um auxílio à categoria no valor de um salário mínimo mensal, que deve abranger os cinco anos da proibição. “O Parlamento vai olhar para a situação dos pescadores. Nós não vamos abandoná-los, não vamos deixá-los à míngua”, disse o presidente da comissão.

O parlamentar ainda revelou que já está conversando com a diretoria da Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso-Desenvolve MT, para criar uma linha de financiamento aos pescadores e ribeirinhos para que possam comprar barco e motor, e posteriormente alugá-los para pousadas e outros estabelecimentos ligados ao turismo, obtendo assim uma nova fonte de renda além do auxílio que será pago temporariamente pelo Governo.

“Já estou negociando a favor dos ribeirinhos uma linha de financiamento com juros zero, carência para compra de barco e equipamentos para que eles possam se dedicar à pesca turística, ao pesque-solte. Estou conversando também com os donos de pousadas, barcos-hotéis, empresários do turismo, para que eles deixem de adquirir barcos próprios e passem a alugar dos ribeirinhos e pescadores”, disse Avallone.

A ideia é investir também na capacitação profissional, para que os pescadores possam se requalificar e buscar outras alternativas de renda durante o período de proibição do transporte e comercialização.

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