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Política

Após ultimato, Neri fecha com EP e disputa Senado pela esquerda em MT

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O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o pré-candidato ao Senado Neri Geller (PP) resolveram as rusgas na noite desta sexta-feira (8), após o prefeito ter dado um “ultimato” ao deputado federal nesta manhã. Em reunião no gabinete do prefeito, no Palácio Alencastro, que teve também a participação do ex-prefeito de Rondonópolis Percival Muniz (MDB), ficou acordado que Pinheiro será o coordenador da campanha e que o grupo está “unificado e robustecido”.

“[A situação do governo] está aberta ainda, porque não tenho ainda o aval total do MDB e isso pode vir ou não vir [a acontecer], mas estamos discutindo outras alternativas. O importante é que o grupo está fechado, robustecido, o Neri está tendo o trabalho de trazer mais lideranças de lá, e ele é competente para isso. O Emanuel que está coordenando isso tudo está trazendo outros partidos também, a federação que é PT, PV e PCdoB nos deu carta branca para fazer a discussão, principalmente e incondicionalmente em cima do nome do Lula para presidente, e nós vamos construir isso, mais umas semanas de trabalho, estamos para um projeto de Mato Grosso e do Brasil aqui no estado”, falou Percival após o encontro.

A ‘confusão’ começou na quinta-feira (7), quando Neri e o senador Carlos Fávaro (PSD) almoçaram na casa de Emanuel Pinheiro (MDB), ofereceram a primeira suplência de Neri à primeira-dama Márcia Pinheiro (PV) e pediram apoio a Emanuel. Segundo o prefeito, Neri teria garantido que iria romper com o governador Mauro Mendes (UNIÃO) naquela noite, o que acabou não acontecendo. 

Depois da reunião com Mauro, Neri disse à imprensa que o governador pediu mais alguns dias para decidir se irá ou não se coligar ao PL de Wellington Fagundes. A intenção de Neri é, se Mauro coligar com o PL, romper totalmente com ele. Mas, se ele não coligar, contar com o apoio do governador e também do da Federação PT, PV e PCdoB, com quem vem se alinhando nacionalmente em nome do palanque do ex-presidente Lula (PT).

Emanuel, por sua vez, disse na manhã desta sexta-feira (8) que o que Neri havia feito fora uma “chantagem pública”, e bradou que ele não deveria “usar” a primeira-dama como “moeda de troca” com o governador. Ele deu um “ultimato” para que Neri rompesse publicamente com Mauro até as 18h, o que também não aconteceu. 

Neri preferiu resolver as coisas na conversa. Com a reunião, os ânimos foram acalmados, o pré-candidato manteve sua posição e compromissos, e Percival argumentou que, agora, aguarda o aval do MDB para ser candidato ao Governo do Estado com apoio da Federação, e, assim, fortalecer o palanque de Lula.

A ‘resposta’ de Mauro Mendes a Neri deve vir até terça-feira (12). Enquanto para Emanuel a continuidade das conversas com o governador são inaceitáveis, o presidente do PT, deputado estadual Valdir Barranco, disse também nesta sexta que Neri precisa se posicionar claramente, mas que compreende que a política é feita de diálogo e que algumas conversas entre Geller e Mendes devem continuar acontecendo.

OlharDireto


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